biodiesel | Reso https://resoambiental.com Soluções Ambientais Tue, 29 Sep 2015 14:30:51 +0000 pt-BR hourly 1 https://resoambiental.com/wp-content/uploads/2015/04/cropped-icone-32x32.png biodiesel | Reso https://resoambiental.com 32 32 Produção do biodiesel https://resoambiental.com/producao-do-biodiesel/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=producao-do-biodiesel Mon, 28 Sep 2015 20:42:06 +0000 http://resoambiental.com/?p=4532 A principal forma de produzir biodiesel é a partir da transesterificação ácida ou básica de óleos vegetais ou gorduras animais, utilizando, metanol ou etanol como reagentes. No processo de transesterificação para produção do biodiesel, há a produção de uma grande quantidade de glicerol como subproduto (cerca de 10% em relação à massa de éster produzido). […]

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A principal forma de produzir biodiesel é a partir da transesterificação ácida ou básica de óleos vegetais ou gorduras animais, utilizando, metanol ou etanol como reagentes.

No processo de transesterificação para produção do biodiesel, há a produção de uma grande quantidade de glicerol como subproduto (cerca de 10% em relação à massa de éster produzido). O glicerol torna a solução mais densa e viscosa, sendo necessária a sua remoção para que o biodiesel fique mais fino e pouco viscoso. Essa etapa de separação pode ser realizada por decantação, na qual a fase inferior possui o glicerol, o catalisador do processo (geralmente, homogêneo e de elevado caráter polar), água, resíduo de óleo e álcool sem reagir. O biodiesel separa-se na fase superior, praticamente puro.

A rota de transesterificação utilizando metanol é a mais comum mundialmente. Isso se deve a algumas vantagens que o metanol confere ao processo, tais como: (i) menor volume de excesso de álcool recuperável no final do processo; (ii) menor custo do álcool, em relação ao etanol (no Brasil isso não se aplica) e (iii) menor tempo de reação. A utilização do etanol se mostra mais vantajosa no Brasil que é um grande produtor mundial, além de ser menos tóxico que o metanol.

A fase que contém o glicerol (ou glicerina) é passada por uma etapa de separação do álcool etílico ou metílico utilizado como reagente em excesso e parte da água utilizada para a separação do biodiesel. A mistura de compostos restante é denominada glicerina bruta, que é rica em glicerol, mas contém diversas impurezas. A glicerina bruta pode ser neutralizada e destilada, obtendo assim a glicerina loura. Para obter a glicerina com alto teor de pureza, são necessárias outras etapas de purificação.

Seria ideal se houvesse uma aplicação prática para a glicerina bruta ou até mesmo a glicerina loura, pois forneceria uma alternativa mais barata ou até mais rentável para as usinas produtoras de biodiesel, que atualmente purificam a glicerina até elevado grau de pureza para posterior comercialização.

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Biodiesel – um biocombustível importante https://resoambiental.com/biodiesel-um-biocombustivel-importante/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=biodiesel-um-biocombustivel-importante Mon, 28 Sep 2015 13:21:23 +0000 http://resoambiental.com/?p=4522 O biodiesel é considerado um biocombustível, pois é derivado de biomassa (material de origem vegetal ou animal que pode ser utilizada para a produção de energia), ser menos poluente que os combustíveis derivados do petróleo e ser renovável. Este combustível pode ser utilizado em motores de combustão a compressão, motores do ciclo Diesel, para geração […]

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O biodiesel é considerado um biocombustível, pois é derivado de biomassa (material de origem vegetal ou animal que pode ser utilizada para a produção de energia), ser menos poluente que os combustíveis derivados do petróleo e ser renovável. Este combustível pode ser utilizado em motores de combustão a compressão, motores do ciclo Diesel, para geração de energia, em substituição total ou parcial ao combustível de origem fóssil, como o diesel convencional.

O biodiesel combustível apresenta vantagens sobre os combustíveis fósseis, tais como: (i) potencialmente livre de enxofre e compostos aromáticos; (ii) alto número de cetano (medida da qualidade de um combustível para motores a diesel), melhor do que o diesel convencional; (iii) teor médio de oxigênio em torno de 10%; (iv) maior viscosidade e ponto de fulgor; (v) caráter não tóxico e biodegradável; (vi) menor emissão de CO2, CO e material particulado; (vii) é proveniente de fontes renováveis, ou seja, potencialmente é proveniente de uma fonte inesgotável.

O biodiesel é obtido através da reação de transesterificação de óleos vegetais ou gordura animal. O óleo proveniente da soja é a principal matéria prima para a produção do biodiesel, mas outros óleos também podem ser usados, tais como óleo de oliva, algodão, mamona, canola, palma, girassol, amendoim e babaçu, além de sebo bovino, suíno ou de aves.

A transesterificação de óleos ou gorduras é uma reação promovida por catalisadores básicos ou ácidos, mas os catalisadores básicos são os mais comuns. Nesta reação, o óleo ou a gordura reage com um álcool, que pode ser etanol ou metanol, gerando o biodiesel e glicerina como subproduto (10% da massa dos produtos).

No Brasil, em 2014, o consumo de diesel foi praticamente 58 bilhões de litros. Como é obrigatório a adição de 7% de biodiesel no diesel convencional, atualmente, foram utilizados 4 bilhões de litros de biodiesel apenas em 2014. Esse grande volume de biodiesel consumido apenas em 2014 mostra a necessidade do tamanho da infraestrutura para produção do biodiesel, que se inicia, no Brasil, com a plantação da soja.

O sucesso da produção do biodiesel está relacionado ao gerenciamento do grande volume de resíduos que todo o processo gera, mas principalmente a geração do bagaço da soja, conhecido como torta do biodiesel, que é obtido quando a soja é prensada para extrair o óleo. Normalmente, a torta do biodiesel é usada na agropecuária, como adubo ou até mesmo ração animal. No entanto, a glicerina se tornou um problema para essa indústria, já que é produzido um grande volume, superior até mesmo ao volume de glicerina produzido por via petroquímica. Dessa forma, surgiu-se a necessidade de buscar alternativas para o consumo da glicerina derivada do biodiesel, que pode ser usada desde a queima para geração de energia à matéria prima para desenvolvimento de novos produtos com aplicação tecnológica.

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