Marcos Felipe | Reso https://resoambiental.com Soluções Ambientais Mon, 16 May 2022 08:58:23 +0000 pt-BR hourly 1 https://resoambiental.com/wp-content/uploads/2015/04/cropped-icone-32x32.png Marcos Felipe | Reso https://resoambiental.com 32 32 Economia Circular https://resoambiental.com/economia-circular/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=economia-circular Mon, 16 May 2022 08:53:19 +0000 https://resoambiental.com/?p=5943 Pense em todo o lixo produzido por você em sua casa que é descartado diariamente que poderia ser utilizado como insumo para a produção de diversos novos produtos para o mercado.             Pensou?             Então, agora que você pensou, a ideia de economia circular é a criação de produtos que possam ser sempre reutilizados e […]

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Pense em todo o lixo produzido por você em sua casa que é descartado diariamente que poderia ser utilizado como insumo para a produção de diversos novos produtos para o mercado.

            Pensou?

            Então, agora que você pensou, a ideia de economia circular é a criação de produtos que possam ser sempre reutilizados e reciclados mantendo-se vivos dentro do seu ciclo de vida ao invés de virarem lixo.

            Assim a visão de lixo é substituída por algo contínuo e cíclico, na qual os recursos deixam de ser somente explorados e descartados, passando a serem reaproveitados em um novo ciclo.

            Dessa forma, a economia circular inspira os próprios ecossistemas naturais, gerando recursos a longo prazo num processo contínuo de reaproveitamento e reciclagem, unindo um modelo Sustentável com a tecnologia e o comércio global.

LOGÍSTICA REVERSA

            Logística reversa é a área da logística com foco no retorno de materiais já utilizados para o processo produtivo visando o reaproveitamento, o descarte apropriado de materiais e a preservação ambiental.

            Em 2 de Agosto de 2010, o Governo Federal sancionou a Lei 12.305, que trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que um dos temas tratados é a exigência às empresas uma estruturação de sistemas de logística reversa .

            Para a legislação, fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e o poder público têm uma responsabilidade compartilhada pelos resíduos resultante do pós consumo dos produtos.

A empresa que não possuir um sistema de logística reversa poderá sofrer penalidades, como multas, prestação de serviços à comunidade, entre outros.

A logística reversa traz muitos benefícios a uma empresa, pois ela estará cumprindo a lei, beneficiando a sociedade e será reconhecida como uma empresa amiga do meio ambiente. Assim ela irá atrair a atenção dos consumidores de perfil mais consciente gerando uma vantagem competitiva para a empresa com o marketing verde.

Todos os produtos industrializados terão que implementar um sistema de logística reversa no Brasil desde que haja viabilidade técnica e econômica para a sua implementação.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos define a logística reversa como “um instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.

A RELAÇÃO ENTRE ECONOMIA CIRCULAR E LOGÍSTICA REVERSA

            A ideia da economia circular anda de mãos dadas com o conceito de logística reversa, já que a base da economia circular é:

  • reuso, por parte do próprio consumidor final;
  • remanufatura, a reutilização que consiste nas etapas de desmontagem do produto usado, na limpeza de suas peças, na reparação ou substituição de peças danificadas e em testes de qualidade do produto;
  • updating, no caso de produtos eletro-eletrônico;
  • remontagem (do produto) que deverá apresentar perfeitas condições;
  • reciclagem que em nível industrial é o processo de transformar resíduos ou produtos inúteis e descartáveis em novos materiais ou produtos de maior valor, uso ou qualidade.

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Mineração e seus diversos tipos de resíduos https://resoambiental.com/mineracao-e-seus-diversos-tipos-de-residuos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=mineracao-e-seus-diversos-tipos-de-residuos Fri, 27 Feb 2015 19:15:02 +0000 http://resoambiental.vcvai.com.br/wp/?p=3483 A mineração vem desenvolvendo importante papel no setor econômico brasileiro, há diversos séculos, apenas alterando o foco no produto extraído. De acordo com dados oficiais (IBRAM, 2014), apenas em 2013 a indústria de mineração brasileira exportou mais de 40 bilhões de dólares, ou seja, aproximadamente 1/6 de toda a exportação nacional, que foi superior à […]

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A mineração vem desenvolvendo importante papel no setor econômico brasileiro, há diversos séculos, apenas alterando o foco no produto extraído. De acordo com dados oficiais (IBRAM, 2014), apenas em 2013 a indústria de mineração brasileira exportou mais de 40 bilhões de dólares, ou seja, aproximadamente 1/6 de toda a exportação nacional, que foi superior à 240 bilhões de dólares.

Devido a grande importância para a economia do país, a indústria da mineração está espalhada por todo o território nacional, atuando em pelo menos 1500 cidades e envolvendo o mínimo de 160 mil trabalhadores diretos (Pereira Jr, 2011) e mais de 1,5 milhões de trabalhadores indiretos.

O principal produto extraído e comercializado no Brasil é o minério de ferro (390 milhões de toneladas) (IBRAM, 2012), seguido do calcário (100 milhões de toneladas) (Silva, 2009). No que se refere ao minério de ferro, o país é o segundo maior produtor mundial, ficando atrás apenas da Austrália. Já no território nacional, embora haja jazidas do minério por todo o país, os principais produtores deste minério são os Estados de MG (71%) e PA (26%), enquanto os outros Estados brasileiros produzam apenas 3% de toda a produção nacional (IBRAM, 2014).

A hematita é o principal minério de ferro encontrado no Brasil e sua exploração, para a indústria siderúrgica gera diversos resíduos líquidos, sólidos e lama.

Os resíduos líquidos da mineração podem surgir da água utilizada nas diferentes etapas de beneficiamento do minério e da formação de emulsões aquosas com origem nas diversas etapas de lavagem de pátios e equipamentos. Um dos principais problemas associados a esse resíduo é a contaminação de cursos de água e lençóis freáticos.

Os resíduos sólidos, principalmente arenosos, são obtidos em ordem de milhares de toneladas por dia, em apenas uma mineradora de grande porte. Como exemplo, para cada 1 tonelada de minério obtido, são geradas 1,5 tonelada de resíduo arenoso (da Silva et al., 2011).

O resíduo conhecido como lama, origina-se das etapas de fragmentação e concentração do minério e é composta por partículas finas e ultrafinas de minério de ferro e sílica, gerando grandes quantidades de resíduo argiloso, que é armazenado em barragens.  Uma mineradora de grande porte pode gerar esse resíduos (a lama de mineração de ferro) em dezenas de milhares de toneladas, a cada dia. Embora a lama não esteja associada a contaminantes perigosos e que podem lixiviar, a manutenção da barragem de armazenamento é cara e complicada, já que são adicionadas milhares de toneladas de material por dia.

Para tentar resolver os problemas associados a esses tipos de resíduos, as mineradoras buscam diversos caminhos, tais como:

  • Formação e manutenção de grandes montanhas de resíduos sólidos, próximos aos pátios de extração;
  • Utilização de resíduos sólidos para soterramento de vales formados pela ação extrativista da mineração;
  • Uso de resíduos sólidos na construção civil, em substituição à areia e outros agregados;
  • Uso de resíduos sólidos como base para pavimentação;
  • Reprocessamento do resíduo sólido ou lama para extrair mais minério;
  • Uso de resíduos sólidos como substitutos de agregados em artefatos cimentícios ou cargas em materiais poliméricos;
  • Construção e manutenção de represas ou reservatórios para armazenar resíduos líquidos e lama;
  • Utilização da lama em diversas indústrias relacionadas à construção civil;
  • Secagem da lama e processamento do material para obter aditivos industriais.

Como é possível perceber, existem diversas formas de armazenar e consumir os vários resíduos oriundos da mineração, diminuindo um passivo ambiental.

Existem dezenas de empresas que prometem reciclar os resíduos da mineração ou dar novos usos ao material, mas os custos de logísticas ou de processamento podem tornar o processo inviável e desinteressante para a indústria mineradora. Já a Reso, com uma proposta diferençada de gestão dos resíduos, converte o material descartado (ou armazenado, pois não é de interesse principal da indústria da mineração) em novos produtos para aplicação em diversos setores da indústria, sem uso de produtos tóxicos ou processos complicados, do ponto de vista industrial e ambiental.

A proposta da Reso para o tratamento dos resíduos da mineração se adapta à custos baixos de logística, consumo de grandes quantidades de material e benefícios ambientais.

Para saber mais sobre nossos serviços, entre em contato conosco, teremos o maior prazer em conversar com vocês.

Referências
da silva, A.P.M., Viana, J.P. e Cavalcante, A.L.B. Resíduos Sólidos da Atividade
de Mineração. Disponível em http://www.cidadessustentaveis.org.br/sites/
default/files/arquivos/11_residuos_solidos_da_mineracao.pdf. 2011.

Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM). Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira. Disponível em http://www.ibram.org.br/sites/1300/1382/00004427.pdf e http://www.ibram.org.br/sites/1300/1382/00000039.pdf, 2014.

Pereira Jr., S.S. Desenvolvimento de argamassa contendo resíduos arenosos de mineração e estudos de suas propriedades visando sua utilização. CDTN: Dissertação de mestrado. 2011.

Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM). Informações e Análises da Economia Mineral Brasileira. Disponível em http://www.ibram.org.br/sites/1300/1382/00002806.pdf. 2012.

Silva, J.O. Perfil do Calcário – Ministério de Minas e Energia. Disponível em
http://www.mme.gov.br/portalmme/opencms/sgm/galerias/arquivos/
plano_duo_decenal/a_mineracao_brasileira/P27_RT38_Perfil_do_Calcxrio.pdf, 2009.

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Poliuretano, um dos polímeros mais versáteis do mundo contemporâneo https://resoambiental.com/poliuretano-um-dos-polimeros-mais-versateis-do-mundo-contemporaneo/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=poliuretano-um-dos-polimeros-mais-versateis-do-mundo-contemporaneo Fri, 27 Feb 2015 14:51:31 +0000 http://resoambiental.vcvai.com.br/wp/?p=3378 O poliuretano (PU) é um polímero amplamente utilizado no mundo contemporâneo, aplicado desde a fabricação de espumas para colchões, almofadas e mobílias, vernizes, colas, solas de sapatos, rodas e artefatos diversos para a indústria de petróleo e mineração. Esse polímero é bastante versátil e no ano de 2010, sua produção superou 15 milhões de toneladas, […]

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O poliuretano (PU) é um polímero amplamente utilizado no mundo contemporâneo, aplicado desde a fabricação de espumas para colchões, almofadas e mobílias, vernizes, colas, solas de sapatos, rodas e artefatos diversos para a indústria de petróleo e mineração.

Esse polímero é bastante versátil e no ano de 2010, sua produção superou 15 milhões de toneladas, em todo o mundo, sendo que o Brasil contribuiu com 350 mil toneladas. Produção expressiva, considerando se tratar de um polímero termorrígido e de difícil reciclagem, podendo demorar milhares de anos para se decompor naturalmente.

Segundo a Revista Química e derivados, apenas o Brasil é capaz de gerar pelo menos 30 mil toneladas de resíduo de poliuretano por ano, sendo duas as principais formas de descartar o resíduo, (i) queima sem controle e (ii) depósito em aterros.

A Indústria da mineração e a petrolífera, são dois importantes segmentos para o consumo de artefatos sólidos de poliuretano (conhecidos como poliuretano fundido), com tempo de vida relativamente curto. No setor da mineração, por exemplo, o polímero é utilizado no revestimento de tubulações nas quais passam minério, assim como em raspadores e peneiras vibratórias, em substituição à borracha, devido ao seu melhor custo benefício. No entanto, a sua ampla utilização é também associada a geração de consideráveis quantidades de resíduos, ao longo de apenas 1 ano. Dessa forma, mineradoras buscam soluções para destinar seus resíduos de poliuretano, de maneira ambientalmente correta.

Há empresas que prometem reciclar o resíduo de poliuretano, convertendo o material, às matérias primas iniciais, mas os custos de logísticas podem tornar o processo inviável. Já a Reso, com uma proposta diferenciada de gestão do resíduo de poliuretano, converte o material descartado em novos produtos para aplicações em diversos setores da indústria, sem uso de solventes orgânicos tóxicos ou processos complicados, do ponto de vista industrial e ambiental.

A proposta da Reso para o tratamento dos resíduos de poliuretano se adapta à custos baixos de logística, consumo de grandes quantidades de material e benefícios ambientais.

Para saber mais sobre nossos serviços, entre em contato conosco, teremos o maior prazer em conversar com vocês.

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Borracha vulcanizada, um polímero importante, mas de difícil descarte https://resoambiental.com/borracha-vulcanizada-um-polimero-importante-mas-de-dificil-descarte/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=borracha-vulcanizada-um-polimero-importante-mas-de-dificil-descarte https://resoambiental.com/borracha-vulcanizada-um-polimero-importante-mas-de-dificil-descarte/#comments Fri, 27 Feb 2015 14:49:27 +0000 http://resoambiental.vcvai.com.br/wp/?p=3375 A borracha é utilizada há diversos séculos por nativos do continente americano (principalmente, nativos da América Central e América do Sul), para a elaboração de bolas, garrafas e até mesmo botas. Mas foi apenas no início do século XIX, que os europeus começaram a usufruir dos benefícios oferecidos pela borracha, na forma de suspensório e […]

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A borracha é utilizada há diversos séculos por nativos do continente americano (principalmente, nativos da América Central e América do Sul), para a elaboração de bolas, garrafas e até mesmo botas. Mas foi apenas no início do século XIX, que os europeus começaram a usufruir dos benefícios oferecidos pela borracha, na forma de suspensório e ligas elásticas. Nesta época, a temperatura ambiente era suficiente para tornar o material mole e pegajoso, no caso de temperaturas elevadas ou rígidos e sem elasticidade, no caso de temperaturas baixas.

Esse problema foi solucionado de maneira acidental, por Charles Goodyear, que adicionou enxofre à borracha derretida. O novo produto obtido apresentava características superiores à borracha convencional, tais como resistência ao calor e ao frio sem perder a elasticidade e nenhuma reatividade química (propriedades termorrígidas). Goodyear batizou esse novo material como borracha vulcanizada, que possuía em sua estrutura química, átomos de enxofre ligados entre as cadeias dos elastômeros, produzindo o cruzamento das cadeias carbônicas, o que é comum em materiais poliméricos termorrígidos.

A partir do desenvolvimento do método de produção da borracha vulcanizada, em escala industrial, a sua utilização se ampliou rapidamente por todo o mundo. No entanto, o grande “boom” da utilização da borracha vulcanizada se deu a partir do momento em que ela foi utilizada na produção de automóveis, no final do século XIX, início do século XX.

Atualmente, a produção de borracha vulcanizada é da ordem de dezenas de bilhões de toneladas por ano. E estima-se que há uma geração de resíduos em escala de bilhões de toneladas, a cada ano. Partindo desse cenário e considerando que a borracha vulcanizada é um problema para a reciclagem (por se tratar de um polímero termorrígido) e sua degradação natural pode durar centenas ou milhares de anos, pode-se dizer que existe um problema ambiental relacionado.

Para tentar resolver o problema do excesso de resíduos de borracha vulcanizada, diversos caminhos foram tomados, tais como:

  • Uso de carcaça dos artefatos para recuperação, tais como recapagem e remoldagem (aplicado principalmente à pneus de veículos pesados);
  • Uso de pneus para construir barreiras em aterros sanitários;
  • Uso de pneus para servir de base de formação de recifes de corais, em certas regiões do oceano;
  • Uso como fonte de energia, através da queima (esse método pode emitir grandes quantidades de óxidos de enxofre na atmosfera, que são responsáveis pela geração de chuvas ácidas);
  • Moagem e co-processamento do pó de borracha vulcanizada em asfaltos, artefatos de borracha e até mesmo, como substitutos de agregados em composições cimentícias;
  • Desvulcanização, processo químico complexo que rompe as ligações dos átomos de enxofre, na estrutura da borracha, possibilitando o reuso da borracha.

Como é possível perceber, existem diversos meios para consumir artefatos de borracha vulcanizada, diminuindo um passivo ambiental. Existindo dezenas de empresas que prometem reciclar o resíduo de borracha vulcanizada ou dar novos usos ao material, mas custos de logísticas ou de processamento podem tornar o processo inviável. Já a Reso, com uma proposta diferenciada de gestão do resíduo de borracha vulcanizada, converte o material descartado em novos produtos para aplicações em diversos setores da indústria, sem uso de solventes orgânicos tóxicos ou processos complicados, do ponto de vista industrial e ambiental.

A proposta da Reso para o tratamento dos resíduos de borracha vulcanizada se adapta à custos baixos de logística, consumo de grandes quantidades de material e benefícios ambientais.

Para saber mais sobre nossos serviços, entre em contato conosco, teremos o maior prazer em conversar com vocês.

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